segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Espere!


Espere, não vá, ok? Por favor, espere. Deixe eu explicar… Eu tentei, tentei mesmo, mas não consegui, e me desculpe por isso. Eu tentei me explicar, tentei escrever, tentei dizer, mas nada sai de mim, e agora você está indo, como da ultima vez. Você está partindo decepcionado por eu não ter dito nada. Tente entender. Não...? Desculpe… Talvez esse tenha sido o meu maior erro. Eu quis muito dizer, quis muito provar, mas você nunca tentou me entender. Estava ocupado demais querendo palavras ou provas do que tinha aqui dentro de mim. Mas, sabe? Desisto. Não, não desisto. Eu sigo em frente. Se você quisesse saber mesmo o que tem dentro de mim e pertence a você, reconheceria isso no meu olhar, no sorriso ou no jeito que tento te impedir de se afastar de mim de novo. Mas não agora, não comigo. Não nesse tempo. Vai, pode ir. Eu entendi que dentro de você só existe um vazio, e dentro de mim, o bastante para preencher nós dois. -Hellen Pimentel.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

E ela sorri.


E aquela menina sorri, mesmo não estando feliz. Ela sente dentro dela aquele vazio que parece infinito, mas ela sorri. Sorri porque é belo, até mesmo para ela. Porque ela se olha no espelho, e sorri, tentando dizer para si mesma que é verdadeiro. Ela sorri, porque as pessoas a sua volta gosta quando ela está sorrindo, e ela sabe disso porque todos perguntam quando ela está calada, séria ou triste. Mas talvez seja esse o problema. Quando ela está calada, ela pensa, ou tenta pensar. Ela olha para o céu e tenta achar uma razão para aquele vazio, mas as pessoas percebem, então ela tem que sorrir de novo e dizer que está tudo bem. Ela sorri porque não tem espaço. Ela sorri, porque não tem ninguém que se importa realmente. Ela sorri, porque ela se engana grandemente.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Me desculpe.

Desculpa se deixei escorrer pelos olhos eu o que não aguentava mais segurar no coração. Desculpe se com somente um gesto tão simples eu te feri, mas acontece que se eu segurasse tudo que o havia em mim por mais um momento, eu explodiria. Para balde que está cheio, somente uma gota basta para transbordá-lo. Diga-me quantas vezes eu olhei para o alto para disfarçar uma lágrima? Quantas vezes eu sorri e disse que estava tudo bem, quando realmente eu estava querendo uma braço apertado e poder chorar sem medo do que todos iriam dizer? Eu não poderia ficar mais como estava. Me desculpe, mas é que eu preciso de você para as coisas quem sabe começarem a fazer sentido.